O que é idolatria no Allanism?

 


Olá!


Todos nós estamos acostumados com os conceitos de idolatria advindos das religiões monoteístas, como o cristianismo, em que a idolatria é vista como adoração a outros deuses ou a esculturas de entidades religiosas.


Entretanto, hoje vamos apresentar o que é idolatria na religião Allanism, que é muito mais abrangente do que no cristianismo.


No Allanism, a idolatria é um conjunto de crenças vistas como superstições que desviam o ser humano de seu verdadeiro potencial divino.


Ela pode ser dividida em:


1. Idolatria aos ídolos


Aqui é exatamente igual à definição cristã. No Allanism não se deve se prostrar, orar ou fazer referência a nenhuma escultura, pintura ou imagem, pois o Eterno não pode ser representado — Ele está além de qualquer imaginação humana.


O mesmo se aplica a imagens de santos, profetas, entidades, anjos ou mesmo ancestrais descritos na religião Allanism.


Resumindo: não se deve prestar culto ou venerar nenhum tipo de imagem, escultura, pintura, foto ou relíquia sagrada de nenhum ser — nem mesmo uma representação do próprio Eterno.



2. Idolatria a seres humanos


Há uma tendência em várias religiões de idolatrar homens que dizem falar em nome de um deus, como pregadores, profetas e líderes religiosos. Isso, no contexto allane, também é idolatria e superstição.


No Allanism, nenhum ser humano é superior a outro, logo não faz sentido venerar pessoas. Ninguém é escolhido ou ungido de Deus, e a única autoridade são os ensinamentos divinos que já temos.


Não há necessidade de mais profetas, adivinhos ou suposta autoridade espiritual. A verdadeira autoridade é a razão pura, que já está em cada ser humano.


Portanto, não idolatrem nenhum ser humano. Sejam sempre racionais e abandonem essa superstição de que precisam de um líder humano.


Deus não escolheu ninguém — ninguém é superior a você em relação ao Eterno.


3. Idolatria a lugares e a dias sagrados


No Allanism, também não existem dias ou lugares mais sagrados do que outros. Essa prática é chamada de idolatria geográfica, em que pessoas acreditam que certos lugares são mais santos, o que inclusive já gerou guerras religiosas.


Na sã religião, isso é apenas superstição e interesse humano de poder. Toda a terra é sagrada, assim como todos os dias, horas e a própria natureza.


O Eterno está em todos os lugares — você não precisa viajar para locais distantes, a templos ou montes para falar com Ele.


O Eterno está presente principalmente em sua própria essência.


4. Idolatria a uma religião


Esse é um tipo clássico de idolatria. Quase todas as religiões afirmam ser as únicas verdadeiras e, assim, induzem o fiel ao erro, pois o levam a acreditar que, sem aquela religião, o Eterno não estará com ele.


Mas isso é idolatria: o Eterno não está preso a nenhuma religião. Elas são apenas interpretações humanas. Qualquer pessoa pode ter um encontro com Deus em sua própria casa, com sua família.


O Allanism é uma religião muito abençoada, mas jamais diremos que Deus está apenas aqui.


O Eterno é amplo, e qualquer pessoa sincera em sua busca O encontrará, mesmo que ore sozinha em seu quarto.


5. Idolatria a pessoas, clubes de futebol e objetos materiais


Esse tipo de idolatria é mais comum fora do contexto religioso. Trata-se do apego excessivo a outros seres humanos, bens materiais ou até clubes esportivos.


É o fanatismo por celebridades, cantores, atores, grupos musicais e times de futebol. 


Os jovens, em especial, tornam-se alvos de propagandas, gastando dinheiro e tempo em busca desses ídolos, viajando para vê-los e, às vezes, até prejudicando sua vida financeira e familiar. Em casos extremos, chegam a cometer crimes graves, como nas guerras de torcidas.


Outro aspecto é o materialismo.


É triste ver pessoas “guerreando” para fazer compras na Black Friday ou para adquirir o modelo mais novo de celular, roupas de marca ou carros de luxo.


Podemos usar tudo, mas nunca desenvolver apego a nada material, nem nos endividar para ter tais coisas.


O religioso sincero coloca sua vida no propósito de ser um ser humano melhor a cada dia, sem desperdiçar sua existência nessas idolatrias inúteis e irracionais.


6. Idolatria a avatares e semideuses


Esse tipo de idolatria surge no contexto estritamente religioso, presente em muitas religiões antigas, e diz respeito à crença em avatares.


Um avatar seria “uma reencarnação de um deus na terra”, um deus que toma forma humana para salvar a humanidade.


Apesar de ser uma crença comum, não é verdadeira, pois o Eterno é tão grandioso, acima de universos e dimensões, que seria impossível um corpo humano conter Sua glória.


Na verdade, se o próprio Eterno se manifestasse plenamente neste universo, tudo seria destruído instantaneamente. Sua glória é inimaginável e tudo seria atraído para Ele, tornando-se Ele.


Acreditar que Deus se torna humano é diminuir totalmente Sua glória e poder, rebaixando-O ao nível humano.


Em suma, é antropomorfizar o Eterno — e isso, no Allanism, é um erro grave e apenas superstição.


Conclusão


Chegamos ao final do nosso estudo de hoje. Esperamos que ele tenha sido útil e que amplie sua compreensão sobre o que é idolatria em nossa religião.


Lembramos também que estas são apenas algumas formas de idolatria; ainda existem muitas outras não citadas aqui, como ideologias e excesso de vaidade. Em resumo: idolatria é tudo aquilo que você coloca no lugar do Eterno em sua vida.


Portanto, esteja sempre atento e reflita sobre a quem ou ao quê você dedica seu tempo — e se isso está desviando você do caminho perfeito.


Que o Eterno nos abençoe sempre!


Aisi~

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